28 maio 2011 às 00h40

Jerónimo fala em "pressa para tramar trabalhadores"

O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa afirmou na noite de sexta-feira que PS, PSD e CDS-PP têm "pressa para tramar os trabalhadores", acusando-os de "esconder" que há uma versão "pior" do acordo de ajuda financeira externa.

Lusa

Num discurso perante várias centenas de apoiantes num jantar/comício ao ar livre em Faro, Jerónimo afirmou que os partidos da "troika nacional" escondem "tanto que assinaram um acordo cá e entregaram outro com diferenças para pior em Bruxelas".

A SIC noticiou hoje que há duas versões do acordo e que na primeira versão, por exemplo, as alterações ao regime de indemnizações por despedimentos teriam de estar prontas até setembro de 2011. Na segunda versão, o prazo é encurtado dois meses, para o fim de julho.

"Tanta pressa para tramar os trabalhadores, os seus direitos, para despedir mais facilmente, para despedir mais barato. Esta é a marca de classe desta 'troika' estrangeira e desta 'troika' nacional", declarou Jerónimo de Sousa.

O secretário-geral comunista questionou "como é que eles querem aprovar nos prazos que lá estão escritos, praticamente antes de o governo tomar posse e discutir na Assembleia da República o seu programa".

O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa afirmou hoje que PS, PSD e CDS-PP têm "pressa para tramar os trabalhadores", acusando-os de "esconder" que há uma versão "pior" do acordo de ajuda financeira externa.

Num discurso perante várias centenas de apoiantes num jantar/comício ao ar livre em Faro, Jerónimo afirmou que os partidos da "troika nacional" escondem "tanto que assinaram um acordo cá e entregaram outro com diferenças para pior em Bruxelas".

A SIC noticiou hoje que há duas versões do acordo e que na primeira versão, por exemplo, as alterações ao regime de indemnizações por despedimentos teriam de estar prontas até setembro de 2011. Na segunda versão, o prazo é encurtado dois meses, para o fim de julho.

"Tanta pressa para tramar os trabalhadores, os seus direitos, para despedir mais facilmente, para despedir mais barato. Esta é a marca de classe desta 'troika' estrangeira e desta 'troika' nacional", declarou Jerónimo de Sousa.

O secretário-geral comunista questionou "como é que eles querem aprovar nos prazos que lá estão escritos, praticamente antes de o governo tomar posse e discutir na Assembleia da República o seu programa".