Passos Coelho: "Quem faz o bem nada tem que temer"
Primeiro-ministro sem "medo do julgamento dos portugueses", agradeceu a Nuno Melo e Paulo Rangel por terem dado a "cara" pelo Governo
Pedro Passos Coelho defendeu esta noite, num jantar-comício com apoiantes na Maia, que houve uma grande "tentação dos opositores" para fazer um "plebiscito" ao Governo nestas eleições europeias. O líder do PSD disse que "não há que ter medo do julgamento dos portugueses" no escrutínio de dia 25.
O primeiro-ministro agradeceu a Paulo Rangel e Nuno Melo por "não renegarem o trabalho que PSD e CDS fizeram no Governo e no Parlamento", numa alusão ao facto da estratégia da coligação nunca ter sido "descolar" do Executivo. "Paulo Rangel e Nuno Melo, nós apreciamos o vosso esforço por dar a cara por estes três anos, e aqui estamos convosco, como estivemos sempre, a dizer que quem faz o bem nada tem que temer", acrescentou.
Passos Coelho defendeu ainda que "se este Parlamento Europeu tem um cunho democrático e pode escolher quem nos governa, então não temos o direito de nos abster dessa construção e dessa escolha europeia, temos o dever de nela participar todos". O primeiro-ministro lembrou que o hemiciclo europeu tem atualmente "mais poderes do que os que existiram no passado".
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O primeiro-ministro fez ainda um balanço dos desafios pelos quais a coligação tem passado: "O Paulo Portas, que aqui está, sabe o esforço imenso que todos fizemos, entre partidos que são diferentes, entre perspetivas dentro do próprio país que tivemos que acolher, as adversidades que outros governos não enfrentaram e que nós enfrentámos, ele é testemunha de quantas vezes nos tivemos de virar do avesso para não deixar cair o esforço dos portugueses e para permitir oferecer a todos aquilo que todos ambicionavam: uma saída limpa, sem outros encargos e que merecesse o respeito e a confiança de todos na Europa e no mundo".