Rendeiro nega "culpas" no BPP e Júdice recusa liderança

O anterior presidente do Banco Privado Português (BPP) considera que "não há lugar a culpas" no que diz respeito à frágil situação financeira em que deixou a instituição.

Citado pela Lusa, João Rendeiro justificou a necessidade da intervenção de seis bancos com a cobertura do Estado pela "alteração radical das condições dos mercados".

Rendeiro deu estas explicações à saída da assembleia geral (AG) da Privado Holding, sociedade que controla o BPP , onde toda a administração por si liderada apresentou a renúncia aos cargos. As outras decisões alinhavadas na ordem dos trabalhos foram adiadas, nomeadamente a mudança de estatutos, um eventual reforço do capital e a eleição de novos órgãos sociais.

Acerca desse ponto, o nome de José Miguel Júdice foi o que reuniu o maior consenso entre os accionistas para liderar os destinos da sociedade. Uma situação confirmada ao DN pelo próprio, que no entanto recusou assumir essas funções. "Fui convidado por um número elevado de accionistas, mas, embora me honre muito esse pedido, não tenho qualquer hipótese de o aceitar devido a questões profissionais", justificou Júdice.

Entretanto, apurou o DN, a reunião dos accionistas da Privado Holding teve a presença do novo presidente do BPP , Fernando Adão da Fonseca, que aproveitou para transmitir uma mensagem de confiança aos accionistas.

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