Arguido é amigo desconhecido de Rendeiro

Mário Sampaio é, até agora, o único arguido constituído pelo Ministério Público, no âmbito das investigações judiciais que decorrem ao Banco Privado Português (BPP).

De acordo com a edição online do Público, trata-se de um pequeno accionista ligado à Joma, a holding pessoal de João Rendeiro, o antigo presidente do BPP afastado do banco desde a intervenção do Banco de Portugal, e da sua mulher.
A Joma, por seu lado, controla 14% da Privado Holding, sendo o seu maior accionista.

Mário Sampaio, um nome desconhecido nos meios financeiros, era o homem de confiança de Rendeiro, estando constituído arguido pela suspeita de indícios potencialmente criminais, relacionados com o branqueamento de capitais e operações fraudulentas realizada no quadro do mercado de capitais, segundo o jornal.

Este pequeno accionista da Joma, segundo apurou o DN, era o responsável que surgia a assinar os diversos documentos relacionados com as operações sobre as quais recaem as suspeitas de irregularidades.

Esta semana, o banco foi alvo de buscas, em simultâneo, por elementos de dois organismos do Ministério Público, o Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) e o Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP).

Ambos procuravam provas de indícios criminais, depois do Banco de Portugal e da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) terem enviado ao Ministério Público, suspeitas de práticas criminais. Aliás, elementos da própria autoridade de supervisão do mercado de capitais participaram nas buscas.

Na altura, foi avançada a notícia sobre a constituição de um arguido, facto então desmentido pelas autoridades judiciais e pelo próprio banco, que negaram a existência de qualquer arguido entre os seus quadros superiores. Mais tarde avançou-se com a hipótese de ser um accionista.

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