FMI alerta que consequências no mercado de trabalho "ainda estão para vir"
Kristalina Georgieva lembra que inflação continua "tenaz" e "o trabalho dos bancos centrais ainda não terminou".
A diretora-geral do Fundo Monetário Internacional previu um ano difícil para a economia mundial, uma vez que os bancos centrais "não terminaram o seu trabalho" face à inflação e as consequências no mercado de trabalho "ainda estão para vir".
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"O impacto do aperto financeiro nos empregos ainda está para vir", disse Kristalina Georgieva, num encontro com a imprensa realizado na quinta-feira.
Embora a desaceleração económica deva ser mais profunda em 2023 do que o previsto pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) nas últimas publicações de outubro de 2022, os mercados de trabalho nacionais estão "mostrando resiliência" até agora, "o que é um ponto positivo", realçou a responsável.
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A chefe do FMI sustentou que as pessoas consomem enquanto têm trabalho, mesmo que os preços estejam altos, o que ajudou a economia no terceiro trimestre, principalmente nos Estados Unidos e na Europa, mas o impacto do aperto financeiro está a chegar em termos de desemprego.
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