Depois de verem os ordenados subir apenas 0,9% este ano, abaixo da inflação de 2021, os funcionários públicos não vão admitir o mesmo cenário, sobretudo tendo em conta a crise inflacionista que o país atravessa. A Fesap, afeta à UGT, "vai propor aumentos nunca inferiores à inflação para que haja um aumento concreto e real dos ordenados dos trabalhadores". Contudo, admite recuar nesta reivindicação caso o governo adote um conjunto de outras medidas que, "pelo seu efeito conjugado, se equipare a uma subida da massa salarial em linha com a inflação. E dá exemplos: "Correção das injustiças nas carreiras especiais, de modo que também os enfermeiros e técnicos de diagnóstico e terapêutica, na segunda posição remuneratória, beneficiem do mesmo aumento extraordinário de 52 euros que foi concedido aos técnicos superiores; reposição dos pontos que foram cortados aos assistentes técnicos e operacionais que mudaram de posição por via do aumento do salário mínimo; e revisão do sistema de avaliação (SIADAP)" para agilizar as progressões.