Salvador deixa aviso a Varandas e pede tréguas de um ano para os árbitros
Presidente do Sp. Braga referiu nesta segunda-feira que se o Sporting quiser Esgaio, Paulinho e Sequeira terá de pagar 65 milhões de euros. E garante que na próxima época ninguém do clube vai poder falar de arbitragens, exemplo que quer ver outros seguirem.
António Salvador, presidente do Sp. Braga, deixou nesta segunda-feira um aviso a Frederico Varandas, na sequência de uma notícia do jornal O Jogo que dava conta do interesse do Sporting nos jogadores Paulinho, Sequeira e Esgaio, todos eles treinados por Rúben Amorim nos arsenalistas.
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"Não acredito nisso, e não é porque os jogadores não tenham qualidade para jogar no Sporting, em qualquer um dos chamados grandes em Portugal ou nos melhores clubes da Europa. Mas sim pelos valores pelos quais podem ser transferidos, atirou António Salvador, à margem da apresentação do programa do centenário do Sp. Braga.
O líder dos bracarenses referia-se às cláusulas de rescisão dos três jogadores, condição para o Sp. Braga os deixar sair no final da época. "Esses três jogadores têm cláusulas de rescisão e não acredito que o Sporting consiga vir buscá-los. Têm cláusulas de rescisão no total de 65 milhões de euros e, a querer os três, o Sporting tem de pagar 65 milhões de euros. Um tem cláusula de 15 milhões, outro de 20 e outro de 30".
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António Salvador deixou ainda uma promessa relacionada com o barulho em torno das arbitragens. E nesse sentido vai propor que no regulamento interno do Sp. Braga da próxima época, jogadores, treinadores e dirigentes não falem do trabalho dos árbitros, uma medida que gostava de ver ser implementada noutros clubes.
"Tenho uma ideia para o futuro: provavelmente o Sp. Braga será o primeiro clube a assumir isso publicamente, que irá, durante a próxima época, proibir jogadores, treinadores, colaboradores, dirigentes e presidentes, independentemente dos erros que se vierem a cometer, de falarem sobre arbitragem. E irei até propor isso no regulamento interno do clube, para que seja analisado se alguém furar essa regra. Gostava que todos os clubes em Portugal dessem pelo menos um ano para que isso acontecesse, para perceber se os árbitros iriam ou não ter mais tranquilidade", referiu.