"Jogam ao ataque contra qualquer equipa"

Chileno, que passou por Alvalade, foi dos poucos que venceu muitas vezes em casa do Olympiacos, ao serviço do PAOK

É complicado vencer no estádio do Olympiacos, mas Pablo Contreras fê-lo em quatro das cinco vezes que ali jogou com a camisola do PAOK. O ex-defesa do Sporting, ainda assim, diz que é um dos palcos onde sentiu mais dificuldades. Fala do ambiente, mas sobretudo da forma como o Olympiacos joga na sua casa.
"Jogavam sempre um futebol de ataque contra qualquer equipa, de muita pressão e resolviam os jogos cedo. Os clubes não estavam habituados a isso, sobretudo os estrangeiros. Senti isso quando jogava no PAOK e depois compreendi melhor essa estratégia quando representei o Olympiacos. Era algo quase obrigatório, fosse qual fosse a equipa, tínhamos de ir para cima do adversário e é isso que vai acontecer amanhã [hoje], certamente", disse ao DN Contreras, que não esquece o ambiente no estádio.

"Isso passa -se em toda a Grécia. São adeptos doentes pelos seus clubes, mas é claro que no Olympiacos é diferente. São o maior clube grego atual e os adeptos são ainda mais fanáticos. Foi um dos estádios onde gostei mais de jogar, devido a esse ambiente", referiu, confirmando que os adeptos pedem explicações caso os resultados, sobretudo em casa, não sejam positivos: "É verdade. Estão logo à nossa espera às portas do estádio.".

Quanto ao jogo desta noite, o ex-internacional chileno não atribui favoritismo a ninguém, mas acha que o Sporting pode vencer. "Importante é entrarem confiantes e preparados para a pressão que o Olympiacos deverá colocar logo de início. Se conseguirem contrariar isso, com o passar dos minutos ficará mais fácil, eles ficam mais nervosos. Era assim na minha altura", referiu o ex-jogador, admitindo que será complicado para o Sporting seguir em frente para os oitavos da Champions.

"No futebol nada é impossível, mas é muito complicado para o Sporting, acredito que só com muita sorte podem passar à próxima fase. Admito que sejam mais fortes que o Olympiacos, mas depois o Barcelona e a Juventus são equipas de outro nível e muito complicadas de bater", salientou o chileno.

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