Os cinco jogos que não pode perder

Já se habituaram aos confrontos nos grandes torneios internacionais, tal a quantidade de vezes que se defrontaram nos últimos anos, tendo a Argentina o triste privilégio de ter sido a equipa derrotada pela Nigéria na final dos Jogos Olímpicos de Atlanta em 1996 (2-3, com Amunike, então no Sporting, a marcar o golo da vitória), no primeiro título internacional de uma selecção africana. No ano passado, em Pequim, os argentinos vingaram-se com um golo do benfiquista Di María. Em mundiais jogaram duas vezes (1994 e 2002) com vitórias para a Argentina.

O primeiro encontro entre ingleses e norte--americanos entrou directamente para a história do futebol. Em 1950, a snobe Inglaterra ainda se achava a melhor do planeta, mas, no primeiro Mundial do pós-guerra, caiu (0-1) frente a uns Estados Unidos que nunca antes tinham vencido um jogo internacional. O herói americano - que por acaso até era haitiano - dava pelo nome de Gaetjens.

Que estreia para os campeões do mundo em título: nada como defrontar um conjunto que é chamado, com toda a propriedade, de "Itália da América do Sul", devido à sua elevada capacidade táctica. Duas das selecções que melhor defendem em todo o planeta vão assim ter um desafio à sua altura, o de desatar o nó que o adversário lhes vai impor, naquele que será o terceiro jogo entre ambos (vantagem para a Itália, com dois triunfos em 1950 e 1998).

Se há jogo na primeira fase que promete ser um grande espectáculo é este encontro entre a canarinha e os elefantes marfinenses. Duas equipas que gostam e sabem atacar, com alguns dos melhores intérpretes do planeta. De um lado, o virtuosismo de Luís Fabiano, Alexandre Pato, Nilmar ou Robinho; do outro a potência física de Drogba, Salomon Kalou, Aruna Dindane ou Arouna Koné.

As duas selecções defrontam-se pela primeira vez. Na Austrália, há cerca de 113 mil pessoas de origem sérvia e 170 mil com ascendência croata. Entre os socceroos não há sérvios, mas alguns croatas, casos de Mark Viduka (se for convocado), Marco Bresciano, Jason Culina ou Dario Vidosic, que irão entrar em campo com uma motivação extra. Questões étnicas à parte, são duas selecções capazes de proporcionar um dos mais interessantes espectáculos da fase de grupos, já que o futebol altamente tecnicista dos europeus contrasta com o jogo mais físico dos australianos.

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