Exclusivo Rumo ao Euro2024 com um sonho difícil chamado Mourinho e um caso Ronaldo para gerir

Mourinho foi o eleito para suceder a Fernando Santos, mas a ligação à Roma torna acordo muito complicado. Solução transitória ou definitiva pode também passar por Rui Jorge. Futuro selecionador tem boa base de jogadores para trabalhar... e um capitão insatisfeito.

O Mundial2022 e a eliminação nos quartos-de-final diante de Marrocos deixou marcas na seleção nacional e colocou um ponto final num ciclo com a saída de Fernando Santos. O selecionador estava no cargo há oito anos, levou Portugal à conquista do Euro2016 e da Liga das Nações em 2019, mas não resistiu à eliminação no Qatar e sobretudo à polémica com Cristiano Ronaldo, ele que foi muitas vezes acusado de não retirar o melhor rendimento desta geração de grandes jogadores, de conservadorismo e de ser demasiado calculista.

A Federação Portuguesa de Futebol (FPF) não perdeu tempo, e mal chegou a acordo para a saída de Fernando Santos colocou-se em campo e elegeu José Mourinho como prioridade para assumir a seleção, já com o pensamento na próxima grande competição, o Euro2024. O problema é que o treinador português está contratualmente ligado à AS Roma (até 2024) e comprometido: o clube italiano não facilita a sua saída e colocou logo de parte a possibilidade de o técnico poder acumular os dois cargos até ao final da época - o que não seria inédito, pois Artur Jorge fê-lo na década de 1990 quando treinava o FC Porto.

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