Atleta indiana obriga a mudar regras para diferenciar o sexo
O Tribunal Arbitral do Desporto anulou a determinação que definia o sexo dos atletas através da produção endógena de testosterona. Dutee Chand tinha sido impedida de competir no setor feminino.
Aí está uma revolução na forma como a Federação Internacional de Atletismo (IAAF) determina o sexo dos atletas. Até agora, as mulheres cujo organismo tivessem uma produção excessiva de testosterona estavam impedidas de competir no setor feminino.
Foi assim com a indiana Dutee Chand, de 19 anos, medalha de bronze nos 200 metros dos Campeonatos Asiáticos de atletismo. A atleta não se conformou e recorreu da decisão para o Tribunal Arbitral do Desporto (TAS), com sede em Lausana. E de lá veio uma vitória estrondosa para ela e para todas as outras mulheres impedidas de competir por causa da anormal produção de testosterona.
O TAS anulou a denominada Lei do Hiperandrogenismo, criada para resolver um problema semelhante levantado pela atleta sul-africana Caster Semenya nos Mundiais de 2009, que definia se os atletas eram do sexo masculino ou feminino. Esta norma havia substituído os reconhecimentos visuais e a análise de cromossomas, que durante muitos anos foram considerados humilhantes para os atletas. Agora, o IAFF e o Comité Olímpico Internacional estão obrigados a encontrar um novo critério objetivo para determinar o sexo dos atletas...
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