Alonso surpreendido com 'pole' em Monza

Desde Novembro de 2008, ou seja, há 31 corridas, que um piloto da Ferrari não obtinha a pole position de um grande prémio de Fórmula 1. O espanhol Fernando Alonso terminou ontem esse longo período de jejum ao ser o mais rápido na qualificação para o Grande Prémio de Itália (Sport TV2, 13.00), sucedendo ao seu colega de equipa Felipe Massa, autor da última pole da Scuderia há dois anos no Brasil.

Esta foi a primeira pole obtida pelo espanhol ao serviço da equipa italiana, que passou a representar esta época.

Alonso, que na véspera tinha prognosticado que seria a McLaren a ser a mais rápida na qualificação, ficou surpreendido com o seu registo no famoso circuito de Monza.

"Uma bela surpresa, mas também uma belíssima sensação e um óptimo teste", afirmou o piloto espanhol, citado pelo site do jornal Gazzetta dello Sport.

Relativamente à corrida de hoje, Alonso é prudente quando salienta que basta "subir ao pódio para continuar na luta pelo título mundial. Não há stress, mas não podemos permitir-nos a não pontuar. Se conseguirmos vencer será fantástico".

Stefano Domenicali, director desportivo da Ferrari, referiu: "Tivemos um bom fim-de-semana e esperamos completá-lo bem com a vitória. Continuamos a acreditar no Mundial. Temos de continuar neste caminho."

Neste fim-de-semana de Grande Prémio de Itália, a boxe da Ferrari foi visitada por gente famosa: na sexta-feira passou por lá Fabio Capello, seleccionador de Inglaterra; ontem foi a vez dos irmãos John e Lapo Elkann, herdeiros do império Fiat, do qual fazem parte a Ferrari e a Juventus. John Elkann é neste momento o presidente da Fiat. Os dois irmãos seguiram a qualificação com muito interesse junto dos técnicos ferraristas.

Luca Cordero di Montezemolo, presidente da Ferrari, não escondeu a emoção por estar em Monza. "Estou na Fórmula 1 desde 1973 e todas as vezes que venho cá tenho a mesma emoção, a mesma ansiedade e a mesma esperança de fazer bem", comentou.

Montezemolo lembrou o primeiro título mundial conquistado por Niki Lauda, em 1975, quando era director desportivo da Ferrari, e a vitória de Michael Schumacher, em 1996. "Muitas recordações maravilhosas", sintetizou.

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