Luta entre EUA e China, com o Brasil a espreitar o top 10
Entre os mais de 10 500 atletas que estarão no Rio de Janeiro, repartidos por 306 variantes de 28 desportos, a luta pelo topo do medalheiro deve resumir-se, sem grandes surpresas, à China e aos Estados Unidos da América.
O favoritismo pende, claramente, para os EUA, que nas últimas cinco edições foram o país com mais medalhas - embora, em 2008, a China tenha conseguido mais de ouro (51-38), ainda que no saldo final tenha ficado a dez medalhas dos norte-americanos. Na última vez em que os EUA perderam não só o medalheiro mas também a contagem de campeões olímpicos, foi necessária uma aliança de 12 países - a Equipa Unificada de 1992, que juntou 12 de 15 membros da antiga União Soviética, exceção feita aos estados bálticos (Estónia, Letónia e Lituânia). Com a Rússia e a Grã-Bretanha como mais fortes candidatas ao 3.º lugar do pódio do medalheiro, o Brasil, país anfitrião, surge a sonhar com o top 10. Neste momento, o organizador é o país com mais atletas já qualificados (397), à frente de EUA (243) e China (186). Com 108 medalhas no histórico dos Jogos, das quais 30 de ouro, o Brasil surge na obrigação de, pelo menos, fazer melhor do que em 1920 - foi 15.º no medalheiro final, a melhor classificação de sempre (mais recentemente, em 2004, foi 16.º). Afinal, só por quatro ocasiões - Londres 1948, Cidade do México 1968, Montreal 1976 e Atenas 2004 - o país anfitrião não ficou no top 10 do medalheiro final.