Dunga nega existência de "lista negra" na seleção

O novo selecionador brasileiro, Dunga, rejeitou esta sexta-feira, em conferência de imprensa no Rio de Janeiro, a existência de uma "lista negra" de jogadores por, alegadamente, terem estado abaixo das expetativas no Mundial 2014 de futebol.

"A competência é tudo o que interessa quando se trata de escolher uma seleção nacional, não as amizades ou o marketing", começou por dizer o antigo "capitão" da "canarinha" que foi campeã em 1994 e que, já como treinador, esteve no Mundial de 2010, na África do Sul.

Dunga ressurge aos comandos do combinado brasileiro em período de "juntar os cacos", com a seleção ainda traumatizada pelos desfechos negativos na prova organizada no seu próprio país, nomeadamente a goleada sofrida frente à Alemanha (7-1), nas meias-finais, e a derrota com a Holanda (3-0), que a relegou para o quarto lugar.

Em período pós-traumático e sucedendo a Luis Felipe Scolari, Dunga sublinha que não vai fazer mudanças súbitas: "Não há nenhuma lista negra. O futebol é como a vida, como todo o outro trabalho: é a competência que conta".

"Os jogadores não são escolhidos em função do que achamos que podem fazer, mas são-no baseados no que concretizam e revelam em determinados momentos", disse o selecionador, em conferência de imprensa.

Segundo Dunga, "há tempo para fazer mudanças e dar a volta ao sucedido, de forma a demonstrar que se tratou de uma situação única".

"O Brasil tem bons jogadores. Foram criticados porque não conseguiram os resultados esperados", concluiu.

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