City "tira" o título ao United nos minutos de compensação

Os citizens estavam a perder com o Queens Park Rangers à entrada para o período de compensação, mas conseguiram uma épica reviravolta que estragou a festa a Nani e ao Manchester United.

Dramático. Não há outra palavra para descrever o final da Premier League 2011/12, onde o Manchester City conquistou o terceiro título de campeão do seu historial, pondo fim a um jejum de 44 anos sem qualquer título.

A fórmula era simples: bastava uma vitória na receção ao Queens Park Rangers para o estádio Ettihad festejar a conquista do título. Em Sunderland, o Manchester United precisava de vencer e esperar que os citizens não fizessem o mesmo. A equipa de Nani cumpriu a sua parte e venceu com um golo solitário de Wayne Rooney. Quando a partida terminou, em Sunderland, os red devils já celebravam a conquista do título. Mas tudo mudou em apenas três minutos.

O Manchester City esteve a vencer o QPR, com um golo de Zabaleta, mas de forma incompreensível consentiu a reviravolta na segunda parte, aos 65 minutos, quando o adversário já estava reduzido a dez unidades. O drama apoderou-se dos adeptos do City, que não acreditavam naquilo que estavam a assistir. Os minutos passavam e os citizens não conseguiam marcar. Estavam lá todos os craques milionários: Balotelli, Agüero, Tevez, David Silva, Nasri e Dzeko. Ninguém acertava na baliza.

Já se jogava o tempo de compensação no estádio Ettihad quando os adeptos começaram a abadonar as bancadas. Roberto Mancini era o alvo de todos os insultos, com muitas lágrimas à mistura. Mas da cabeça do bósnio Dzeko saiu um sinal de esperança, quando aos 90+2' minutos o Manchester City conseguiu chegar ao empate. Mas não chegava.

Em Sunderland, Alex Ferguson e companhia levaram as mãos à cabeça, por saberem que o título estava a um golo de distância do City. Havia pouco tempo, mas nos pés de Agüero há muita qualidade. Foi o genro de Maradona quem, no último minuto, conseguiu escapar à defesa do QPR e, no coração da grande área, rematou forte e fez mais que um golo: deu o título ao Manchester City, depois de um investimento que, nos últimos três anos, superou os mil milhões de euros. Não fosse esse golo e todas as camisolas, bandeiras e cachecóis de campeão que o clube preparou nunca seriam utilizadas pelos adeptos.

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