Romaria minhota não deu para fazer a festa

2500 adeptos viajaram de Braga sem qualquer incidente mas com acesas trocas de palavras nas imediações do estádio

A maior enchente dos últimos tempos no Dragão, com 47 617 adeptos, beneficiou em boa medida do "arraial minhoto" que o Porto presenciou no início da noite de ontem. De Braga veio um contingente de peso: 2500 adeptos, que lotaram o sector destinado aos apoiantes da equipa visitante. Não era pois de estranhar que minutos antes do início da partida não parasse o corrupio de autocarros de adeptos bracarenses junto a uma das portas do estádio. A tal ponto que as próprias forças da autoridade perderam a conta aos visitantes. "Tínhamos a indicação de que viriam de Braga cerca de 23 autocarros, mas eu já contei bastantes mais entretanto. Não param de chegar…", revelou ao DN um responsável da PSP, que sublinhou o facto de não ter ocorrido qualquer incidente durante a viagem. Houve sim provocações de parte a parte nas imediações do estádio, em grande medida proporcionadas pelo facto de alguns portistas que saíam do metro se cruzarem com os apoiantes bracarenses. Ainda assim, tudo se limitou a trocas acesas de palavras, que não obrigaram a polícia a intervir.

Já dentro do estádio, o clima era de festa… Da bancada dos Super Dragões surgiu uma nuvem de fumo azul, pouco antes da entrada das equipas, o que obrigou a um atraso no apito inicial da partida. Porém, quem fez primeiro a festa do golo foram os bracarenses, graças a um livre de Luís Aguiar. Do lado portista, os cânticos de incentivo não pararam e o estádio entrou em delírio pouco mais de um quarto de hora depois, com um desvio vitorioso de Varela. O arraial minhoto voltou na segunda parte, graças a um extraordinário golo de Lima, mas durou apenas dois minutos: Hulk estremeceu as bancadas ao restabelecer a igualdade e Varela voltou à acção para garantir aos dragões uma vitória que confirmou a liderança e serviu de mote a uma festa que continuou animada.

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