28 outubro 2017 às 00h23

Circo. A nova aposta de um clube de campeões

Salto, escola de artes circenses com ligação ao Cirque du Soleil, é o mais recente projeto do Acro

Rui Frias

Com as três medalhas de ouro do trio júnior feminino e uma de prata da quadra masculina 12-18 anos nestes últimos Europeus da Polónia - dos quais Portugal saiu ainda com mais três medalhas de bronze -, o Acro Clube da Maia (ACM) aumentou para 21 o número de pódios já obtidos em Europeus e Mundiais de acrobática, reforçando o estatuto como uma das principais referências da modalidade. Um feito de relevo para um clube nascido há pouco mais de 13 anos praticamente no meio da rua.

"O clube nasceu em 2004 num jardim público da Maia, depois de outro clube a que pertencíamos ter decidido acabar com a secção de acrobática", recorda Lourenço França, treinador e membro da direção do ACM. Pouco mais de uma década depois, Lourenço orgulha-se de ter "as melhores instalações da Península Ibérica".

Fundamentalmente conhecidos pela ginástica acrobática, o Acro Clube da Maia tem diversificado as atividades e lança-se agora noutro projeto arrojado: a Salto, uma escola de artes circenses, com apoio do famoso Cirque du Soleil. "É um desafio interessante, um mundo completamente novo. Somos das poucas escolas da Europa que tem este tipo de ligação ao Cirque du Soleil e nesta semana vamos ter já pessoas deles aqui a trabalhar com os nossos 25 alunos e com os nossos ginastas. Para eles é uma montra fabulosa", diz. De resto, o Cirque du Soleil já recrutou uma ginasta do clube, Jessica Correia, em agosto passado.