Toni: "Os detratores de Jorge Jesus tiveram de pôr a viola no saco"

Há 31 anos, Toni era adjunto de Eriksson quando o Benfica conquistou o bicampeonato. Nos últimos três meses esteve no Irão, mas não perdeu de vista o que diz ter sido o "melhor" trabalho do atual treinador na Luz.

O Toni era adjunto de Eriksson quando o Benfica foi bicampeão pela última vez. O título destes anos foi especial também para si também?

Nunca pensei que tivesse de passar tanto tempo para que o Benfica voltasse a ser bicampeão nacional. Foram 31 anos e chega agora como fruto da estabilidade diretiva e técnica, algo que na minha opinião foi decisivo para que se conquistassem finalmente dois campeonatos consecutivos. Hoje existe um rumo no clube, que foi construído de forma faseada e que agora dá frutos na vertente desportiva.

Qual foi na sua opinião o momento decisivo desta temporada?

A partir do empate na Luz com o FC Porto, o Benfica ficou com tudo para ser campeão, sabia que era uma questão de tempo. Mas foi um percurso complicado, pois Jorge Jesus perdeu jogadores nucleares logo no início da época, mas acabou por construir uma base que lhe permitiu ser campeão.

Há quem diga que este foi o melhor trabalho de Jorge Jesus desde que chegou ao Benfica em 2009. Concorda com essa análise?

Sem dúvida que este é o melhor trabalho do Jorge Jesus. Quando se perde tantos jogadores é muito difícil chegar ao título, ainda por cima com um FC Porto que apostou muito para recuperar o título nesta época e com um Sporting que também tinha aspirações. Era uma tarefa hercúlea.

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