Exclusivo "Estava mesmo assustado – Amadeo tinha tudo para falhar"

Chegou ontem às salas Amadeo, a vida e morte de Amadeo Sousa-Cardoso por Vincente Alves do Ó. Oportunidade para reencontrar Rafael Morais, capaz de compor o pintor modernista com um fascínio suave. Um ator que pede cinema no seu rosto.

Amadeo de Sousa-Cardoso, pintor modernista que é hoje consensual tem agora uma ficção biográfica. A realização é de Vicente Alves do Ò que já tinha ido ao biopic para abordar Florbela Espanca e Al Berto. Amadeo, o filme, é uma história de amor, a do pintor com a sua jovem companheira, Lucie Pecetto, acompanhando o período em que o casal está em Portugal para fugir à Primeira Guerra Mundial. Um período em que Amadeo preparava a sua primeira grande exposição no Porto e cimentava uma obra que o equipara aos grandes pintores da época - em flashback vemos os seus tempos de Paris e as festas onde se cruzava com Picasso ou Mogliani.

A dar corpo a este artista, Rafael Morais, ator que empresta uma energia e um vigor que são transmitidos com uma serenidade estupenda. Uma interpretação de rigor que tenta captar um espírito. O melhor de um filme onde nos secundários encontramos um casting feliz: Raquel Rocha Vieira, Ana Lopes, Rogério Samora, Eunice Muñoz, Lúcia Moniz, José Pimentão, Ana Vilela da Costa e o sempre ladrão de cenas João Cachola.

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