Novo medicamento pode poupar 5 milhões de euros
A Universidade de Coimbra (UC) apresenta sexta-feira um medicamento para o diagnóstico do cancro que poderá satisfazer as necessidades do país e evitar o gasto anual de cinco milhões de euros na sua importação de Espanha.
O primeiro radio fármaco produzido por uma universidade portuguesa chega também ao mercado a cerca de metade do custo atual, revelou à agência Lusa o investigador Antero Abrunhosa, que tem estado envolvido na produção, no Instituto de Ciências Nucleares Aplicadas à Saúde (ICNAS).
A sessão de lançamento formal no mercado realiza-se sexta-feira, na Universidade de Coimbra, com a presença dos ministros da Saúde, Paulo Macedo, e da Educação e Ciência, Nuno Crato, acompanhados pelo secretário de Estado do Ensino Superior, João Queiró.
No entanto, o denominado FDG (Fluodesoxiglucose[18f]), usada nos exames PET (Tomografia por Emissão de Positrões) para o diagnóstico de doenças oncológicas, já está a ser fornecido pelo ICNAS aos centro privados existentes em Portugal, em Lisboa e Porto, e a expetativa é que as unidades públicas o venham a comprar também, em breve, logo que cessem os contratos de importação com Espanha.
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