Uma actividade que movimenta cerca de cem mil pessoas, milhares de eventos anuais, mais de dois mil grupos e consegue cativar jovens para assegurar o futuro perde-se no desrespeito pelo passado. A forma desvirtuada como a maioria dos grupos (não) representa os usos, costumes, trajes, danças e cantares coloca mais um complexo sobre o folclore, já de si marcado por estigmas. O que marcou a actividade no Estado Novo, tendo servido de bandeira do 'Portugal bonito', ou o que deriva do olhar de quem vê de fora e o considera 'piroso'.