Reeditar o passado com disco novo no horizonte
Com os primeiros trabalhos a merecer reedições em CD e vinil e a dias de três concertos no MusicBox, em Lisboa, o DN conversou com Cláudia Guerreiro, baixista dos Linda Martini
Apareceram no MySpace e foram comparados aos Arctic Monkeys. Escalaram a hierarquia do rock nacional e chegaram as comparações com Ornatos Violeta, Mão Morta e Xutos & Pontapés. Mas conquistaram nome próprio. Com mais de dez anos de carreira, agora no quartel-general dos Linda Martini, preparam-se as três noites no MusicBox para a celebração das reedições dos, há muito esgotados, primeiros discos. E no horizonte já estão mais novidades. Cláudia Guerreiro, baixista, diz que "se tudo corresse bem" o sucessor de Turbo Lento chegaria ao mercado no primeiro semestre de 2016, mas não se compromete. "Pensámos que ia ser mais rápido. Já temos músicas, sem letra mas com o instrumental feito e outras a caminho, mas estamos na parte mais difícil, que é a de fechar coisas e isso pode demorar muito", diz.
Com três discos de originais e outros tantos EP no currículo, Cláudia Guerreiro olha para Marsupial, lançado em 2008, como o mais atrevido da banda. "A nossa intenção é sempre fazer algo novo, mas o mais diferente foi mesmo o Marsupial porque jogámos com coisas a que não estávamos tão habituados, mais elementos de música eletrónica. Nesse arriscámos", recorda. Depois viriam Casa Ocupada e, já em 2013, Turbo Lento. "No Casa Ocupada foi intencional, voltámos um pouco atrás, ao que fazíamos antes dos Linda Martini. O Turbo Lento acaba por resumir tudo o que fizemos, coisas mais diretas, outras mais lentas, com mais ou menos voz."