O 'Lugar da Água' segundo Rui Vasconcelos

Rui Vasconcelos inaugura, na sexta-feira, a sua primeira exposição individual no Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, oito anos depois de ter integrado uma exposição colectiva naquela fundação.

O artista Rui Vasconcelos (n.1967) inaugura em Lisboa, na próxima sexta-feira, a exposição Lugar da Água, no Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian.

Oito anos depois de ter integrado a colectiva Últimos Dias, na sede da fundação, o artista reúne nesta primeira apresentação a título individual naquele espaço três encáusticas (técnica de pintura que utiliza uma mistura de cera e pigmento) e quatro desenhos realizados com guache, acrílico, grafite e tinta-da-china.

Desde que concluiu o Curso Avançado de Artes Plásticas do Ar.Co, em 1996, Rui Vasconcelos (que vive e trabalha em Lisboa) tem--se dedicado a trabalhar a representação da paisagem. "Cada paisagem repete um arquétipo, apesar das variações que o artista vai introduzindo. O deliberado hiper-realismo destas manchas florestais surge da necessidade de conseguir a ilusão fotográfica de um lugar que apenas é pictórico", pode ler-se no texto de apresentação de Lugar da Água.

Acerca destas obras recentes, a fundação acrescenta que "o papel, deixado bem presente nas margens em torno da imagem, acolhe a encáustica ou as tintas com a eficácia de um absorvente, mas assinala que este é o palco da ficção do artista".

Tendo sido um dos artistas representados na mostra 1986-2002 ZOOM, que em 2002 esteve patente no Museu de Serralves, Rui Vasconcelos participou também na colectiva Entre Linhas, realizada pela Culturgest em 2005 - estas duas exposições, recorde-se, foram dedicadas à colecção da Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento.|

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