Matilde Campilho, a poeta portuguesa que este mês, na última edição da brasileira Festa Literária Internacional de Paraty (FLIP), recebeu o apelido de "musa da FLIP" pela imprensa brasileira, está na corrida ao prémio - que distingue obras portuguesas editadas em 2014 - com Jóquei (Tinta da China).
A seu lado, entre os seis finalistas ao Grande Prémio de Poesia Teixeira de Pascoaes, galardão bienal de 12 500 euros instituído pela Associação Portuguesa de Escritores (APE) e pela Câmara Municipal de Amarante, estão os poetas Nuno Júdice com O fruto da gramática (Dom Quixote), Ana Luísa Amaral com Escuro (Assírio e Alvim), Daniel Jonas com Nó (Assírio e Alvim), Joana Emídio Marques, Ritornelos (Abysmo) e Luís Filipe Castro Mendes, A misericórdia dos mercados (Assírio e Alvim).
O júri composto por José Manuel Mendes, Fernando J. B. Martinho e António Mega Ferreira, que este ano analisou 77 obras, reunirá de novo na próxima segunda-feira, dia 20, e anunciará depois o vencedor do prémio e, como tal, sucessor de Fernando Guimarães, vencedor de 2014 com o livro Os Caminhos Habitados.
Criado em 1997 quando do 120.º aniversário do poeta Teixeira de Pascoaes (1877-1952), o prémio já distinguiu Paulo José Miranda (1998), Daniel Faria (2004) ou Eduarda Chiote (2006) ou Manuel António Pina (2012). Após uma interrupção de vários anos, o prémio reapareceu em 2014, mudando o seu nome para de "Prémio de Poesia" para "Grande Prémio de Poesia Teixeira de Pascoaes".
[Notícia atualizada a 20 de julho às 18.20]