14 outubro 2015 às 00h05

Hollywood Vampires: rock com pinga e com sangue

Um supergrupo que se diverte, em disco e em palco. Uma história à Hollywood

João Gobern

Vale a pena anotar a morada: 9015, Sunset Boulevard, West Hollywood, Califórnia, Estados Unidos da América. Os mais enredados com a mitologia rock conhecem este endereço há muito tempo, e de ginjeira. Os outros ficarão a saber que são estas as coordenadas pré-GPS que permitem localizar o Rainbow Bar and Grill, muito mais do que um restaurante, bastante mais do que uma casa de prazeres etílicos. Ou não servisse, desde há mais de 40 anos, de "covil" a algumas das grandes figuras e a alguns dos maiores cromos da história do rock. Quando se abre o álbum de registo das presenças, pode mesmo parafrasear-se Napoleão: de dentro destas quatro paredes, muitos hinos nos contemplam.

Ora vamos lá ao livro de curso: Keith Moon, o malogrado baterista dos The Who; Harry Nilsson, cantor e compositor em voga na década de 1970, responsável por um significativo legado de cantigas; John Lennon, o ex-Beatle que escolheu a América para viver; Ringo Starr, também dos Fab Four; Grace Slick, dos Jefferson Airplane, mais tarde Jefferson Starship; Neil Diamond; Robert Plant, cantor dos Led Zeppelin; Tonny Iommi, guitarrista dos Black Sabbath; Lemmy Kilmister, dos Hawkwind e dos Motorhead; Ronnie James Dio, que também passou pelos Sabbath e pelos Rainbow; Marc Bolan, dos T. Rex; Keith Emerson, dos The Nice e dos Emerson, Lake & Palmer; Bernie Taupin, o melhor dos letristas parceiros de Elton John; e Alice Cooper, o cantor de todos os excessos de palco.

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