Hoje "é a Hora" de ouvir a Mensagem que Pessoa deixou

Celebra-se amanhã o 80.º aniversário da Mensagem, única obra publicada pelo poeta em vida. Há 79 anos o dia de hoje ficaria marcado pela sua morte

Se alguma vez o chegámos a estranhar não nos recordamos, de tal forma está em nós entranhado, como sugeria o slogan da sua autoria para a Coca Cola ("Primeiro estranha-se, depois entranha-se").

Contam-se hoje 79 anos desde a morte de Fernando Pessoa e amanhã 80 desde a publicação da sua Mensagem, única obra publicada pelo poeta em vida.A Casa com o seu nome, dirigida desde julho por Clara Riso, que sucedeu ao cargo por onde já passaram Inês Pedrosa ou Clara Ferreira Alves, comemora também hoje o seu 21º aniversário.

"Fernando Pessoa o poeta extraordinário da Mensagem, poema de exaltação nacionalista dos mais belos que se têm escrito foi ontem a enterrar", lia-se na edição de 5 de dezembro de 1935 do DN. Jornal onde o seu pai, Joaquim Seabra Pessoa (que morreria quando o poeta era ainda criança) se estreou como crítico musical aos 26 anos.

De Pessoa ficávamos a conhecer um "Fernandinho" "cheio de humor" e de "brincadeiras a toda a hora" pelas histórias que a sua sobrinha-neta, Manuela Nogueira, contava ao jornal em 2013.

Do "Fernandinho" ao poeta a quem são dirigidas as palavras de dois dos pensadores mais marcantes da contemporaneidade é um salto quase vertiginoso. Ou talvez não, se nos lembrarmos da força de um "Esteves sem metafísica".

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