E se Bella fosse um rapaz e Edward fosse uma rapariga? A mesma história, com uma pequena mudança
Para comemorar o décimo aniversário da saga Twilight, Stephenie Meyer lança esta terça-feira uma nova versão de 'Crepúsculo'.
A saga Twilight é frequentemente alvo de críticas de sexismo. Alguns acreditam que Bella é uma personagem feminina que se limita a ser vitimizada pelos homens da história e passa o seu tempo obcecada com o rapaz por quem está apaixonada. Mas Stephenie Meyer sempre defendeu que a história teria sido semelhante se Bella fosse um rapaz - Bella é "um ser humano normal rodeado por todos os lados por pessoas que são basicamente super-heróis e vilãos", e o amor apaixonado não é "só uma coisa de meninas".
É isso que escreve a autora da saga Twilight no prefácio do seu novo livro, Life and Death, no qual tenta provar isso mesmo: que Crepúsculo seria a mesma história se os géneros dos dois personagens principais fossem invertidos. A nova história tem como protagonistas Beau, um rapaz humano, e Edythe, uma jovem vampira, que se apaixonam. Os restantes personagens da história não escapam à experiência, e mesmo o outro interesse romântico de Bella, Jacob, passa a chamar-se Julie.
"Acaba por ser a mesma história", afirmou a autora, Stephenie Meyer, numa entrevista no programa norte-americano Good Morning America. "É só uma história de amor. Não importa quem é o rapaz e quem é a rapariga. Acaba por se resolver".
A experiência começou por ter como objetivo escrever apenas dois ou três capítulos para acompanhar o lançamento da edição especial de Crepúsculo, a comemorar o décimo aniversário do primeiro livro da saga. Mas Life and Death acabou por tornar-se num livro inteiro de 442 páginas, que vai ser lançado esta terça-feira em formato físico e digital. Deverá, no entanto, ser a única vez que os leitores entram no mundo de Beau e Edythe - no programa Good Morning America, Stephenie Meyer já afirmou que não vai voltar a escrever sobre estes personagens.