Última casa de Charlie Chaplin convertida em museu
A mansão na Suíça onde o actor viveu as suas últimas duas décadas deverá abrir ao público em 2011, tornando-se no primeiro museu sobre a vida e obra do actor.
O primeiro museu dedicado a Charlie Chaplin (1889-1977), actor imortalizado pelo chapéu de coco e bengala, vai ser instalado numa mansão na Suíça que foi última residência do actor, anunciou ontem fonte da família.
A residência do artista na localidade de Corsier-sur-Vevey, nas margens do lago Genebra, foi preferida a Los Angeles e Londres como primeiro museu dedicado à lendária figura da história do cinema. Segundo o filho do actor, Michael Chaplin, o museu está a ser projectado hádez anos e dentro de dois deverá estar concluído para abrir ao público com objectos pessoais de Chaplin. A sua criação supõe um investimento de cerca de 33 milhões de euros.
O espaço apresentará a evolução cronológica da carreira do actor, desde a ascensão a partir dos palcos de vaudeville londrino até ao apogeu em Hollywood. "Ele foi muito feliz aqui porque tinha uma vida com a família", comentou o filho sobre a mansão onde o pai viveu durante mais de vinte anos e criou oito filhos até à data da morte, em 1977.
Chaplin, autor de clássicos como Tempos Modernos (1936) e O Grande Ditador (1941), foi expulso dos EUA em 1952, por suspeitas de simpatias comunistas. Voltaria duas décadas mais tarde, para receber um prémio honorário de carreira atribuído pela Academia de Cinema.