REN quer "fazer funcionar" investimento no Chile e afasta para já novos mercados
O presidente executivo da REN -- Redes Energéticas Nacionais disse hoje que a empresa tem como objetivo "fazer funcionar" o investimento no Chile e afasta para já a expansão para novos mercados.
"O nosso grande foco é fazer funcionar aquilo em que investimos. Investimos no Chile e, neste momento, não estamos a pensar fazer mais aquisições", disse Rodrigo Costa, em declarações aos jornalistas após a apresentação dos resultados da empresa, em Lisboa.
O responsável acrescentou que a REN tem 42,5% das ações da chilena Electrogas, considerando por isso que a empresa cumpriu o seu objetivo no que concerne a "ser conservadora na compra e ter cuidado com os preços oferecidos".
Apesar de não adiantar pormenores, Rodrigo Costa disse ainda que a REN está a preparar-se para apresentar um novo plano estratégico em maio.
Em 07 de fevereiro, a REN concluiu a compra de 42,5% da participação no capital social da empresa chilena Electrogas, por cerca de 167 milhões de euros (180 milhões de dólares).
De acordo com a informação disponibilizada na página da REN, a aquisição enquadrou-se "dentro dos critérios de disciplina financeira" da empresa, de forma a garantir não só "uma rentabilidade sustentável, como a manutenção das métricas de crédito estáveis".
A REN teve lucros de 125,9 milhões de euros em 2017, mais 25,7% do que os obtidos em 2016, divulgou hoje em comunicado ao mercado.
Segundo a empresa, "a melhoria do resultado líquido foi sustentada pelo resultado financeiro, que atingiu -61,2 milhões de euros (23,3%), em linha com a tendência de descida do custo médio da dívida (2,5%, versus 3,2% em 2016)".