Portugal com duas escolas de Gestão no top 25 europeu

Cinco faculdades portuguesas de Gestão estão entre as 90 melhores da Europa, segundo o <em>ranking </em>do Financial Times deste ano. Iscte sobe 23 posições para 44º lugar da lista.
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Portugal tem cinco instituições de ensino superior no ranking das 90 melhores escolas de Gestão da Europa do Financial Times (FT) de 2023. Nova SBE, Católica-Lisbon, Iscte, Porto Business School e ISEG integram esta prestigiada lista, e todas registaram subidas de posição em relação ao ano passado.

A Nova SBE é a mais bem classificada, no 21º lugar, tendo subido três posições, e logo a seguir está a Católica-Lisbon, em 22º, uma ascensão de cinco lugares face a 2022. Estas duas instituições de ensino figuram assim no top 25 europeu. A classificação resulta das boas pontuações dos mestrados, da formação de executivos, e do MBA que têm em comum, o Lisbon MBA. A lista divulgada hoje pelo FT resulta da consolidação destes outros rankings, já divulgados.

Pedro Oliveira, diretor da Nova SBE, destaca que "ao alcançar a melhor posição alguma vez conseguida por uma escola nacional nestes rankings, os resultados obtidos comprovam a trajetória ascendente da Nova SBE no plano nacional, e sobretudo internacional". Já Filipe, Santos, diretor da Católica-Lisbon, afirma que a escola "é hoje um hub de atração de talento de docentes e alunos de nível mundial, um gerador de conhecimento de ponta em Economia e Gestão".

Mas se a Nova e a Católica são as que lideram entre as escolas nacionais, foi o Iscte que registou a maior subida este ano. Foi mesmo a segunda maior de todas as instituições de ensino superior que constam do ranking do FT, apenas atrás da Universidade de Bolonha. Progrediu 23 posições face a ano passado para a 44º lugar, entrando agora no top 50 europeu.

"A subida de 23 posições no ranking espelha o nosso compromisso com a qualidade do ensino e da investigação, num percurso de permanente atualização da oferta formativa com foco na internacionalização", diz Maria João Cortinhal, diretora da Iscte Business School.

A norte, a Porto Business School subiu seis lugares face ao ano passado, ocupando atualmente a 53ª posição. A instituição sublinha que "ao contrário de outras escolas presentes no ranking, a Porto Business School compete em apenas três das quatro categorias que contribuem para esta classificação". Além disso, nota que "tendo em consideração a estreita e profícua colaboração entre a Porto Business School e a Faculdade de Economia da Universidade do Porto, as duas entidades aparecem nomeadas conjuntamente".

"A subida de 23 posições no ranking espelha o nosso compromisso com a qualidade do ensino e da investigação, num percurso de permanente atualização da oferta formativa com foco na internacionalização", afirma Maria João Cortinhal, diretora da Iscte Business School.

"Esta trajetória reflete a excelência do nosso mestrado em Gestão de Empresas, que é top 10 nas perspetivas de evolução salarial e top 25 na relação qualidade-preço do mestrado a nível mundial, como também ao nível da formação executiva, através da Iscte Executive Education, que é número um em Portugal em programas internacionais e a 5.ª com maior crescimento no mundo", acrescenta ainda Maria João Cortinhal.

A Norte, a Porto Business School subiu seis lugares face ao ano passado, ocupando atualmente a 53ª posição. Em comunicado, a instituição sublinha que "ao contrário de outras escolas presentes no ranking, a Porto Business School compete em apenas três das quatro categorias que contribuem para esta classificação". Além disso, nota que "tendo em consideração a estreita e profícua colaboração entre a Porto Business School e a Faculdade de Economia da Universidade do Porto, as duas entidades aparecem nomeadas conjuntamente (University of Porto | FEP-PBS)".

O ISEG, que entra na lista do FT pelo segundo ano consecutivo, subiu seis lugares para 59º lugar. João Duque, presidente do ISEG, diz que "é o reconhecimento da marca de excelência e inovação dos nossos mestrados e da formação executiva, mas também sinal da consolidação de uma oferta que tem vindo a atrair os melhores alunos, em Portugal e um pouco por todo o mundo."

João Duque sublinha "que Portugal volta a ser um dos países mais bem representados neste ranking, sendo ultrapassado apenas por França, Reino Unido e Alemanha. Este lugar de destaque reflete o investimento crescente na Formação Executiva nas escolas nacionais, e o ISEG orgulha-se de contribuir decisivamente para a consolidação deste importante hub português no ensino de Gestão".

O diretor da Nova SBE alinha pelo mesmo diapasão: "As subidas de posição de outras escolas de negócios portuguesas é a prova de que Portugal se pode afirmar internacionalmente e crescer como país de destino para estudar, tal como contribuir fortemente para a sua reputação ao nível do ensino superior numa escala global".

Assim como Filipe Santos, diretor da Católica Lisbon, que diz que "Portugal está também de parabéns neste ranking, já que ter cinco escolas de negócios reconhecidas deve ser motivo de satisfação para todos os portugueses e sinal da qualidade da formação em Gestão em Portugal".

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