O poder das quarentonas

É só mais um aniversário? Há quem diga que sim, mas a verdade  é que, para as mulheres, a crise da meia-idade chega aos 40 anos. Ponderam-se carreiras. Desejam-se filhos. As estrelas  de Hollywood também passam por isso, embora nem  sempre o queiram admitir.
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Depois de Sarah Jessica-Parker e as suas amigas de Sexo e a Cidade terem explorado todas as angústias e desejos das mulheres de trinta (e tal) anos, já há muito pouco a dizer sobre isto. Para as mulheres, chegar aos 40 anos é como ver os episódios todos da série em versão acelerada: as rugas, as hormonas, os quilos, o "homem perfeito", os filhos que se têm, os filhos que se querem ter, o sucesso e o insucesso, o que fazer com a carreira. E se ser mulher aos 40 anos não é fácil, ser uma quarentona famosa e ter de responder constantemente à pergunta "como é que é?" deve ser ainda mais complicado.

Jennifer Aniston, Cate Blanchett, Mariah Carey, Catherine Zeta-Jones, Jennifer Lopez e Renée Zellweger estão entre aquelas que nasceram no ano em que o homem chegou à Lua. Irá um simples aniversário mudar a sua vida?

"Estas mulheres estão entre as maiores e mais rentáveis estrelas de Hollywood. Fazer 40 anos não vai mudar isso", afirma Kathy Heintzelman, directora da revista More. Mas nem todos têm esta opinião. "Elas vão continuar a trabalhar mas, muito provavelmente, os filmes não serão centrados nestas actrizes. Não será um filme da Renée Zellweger ou da Catherine Zeta-Jones, a não ser que seja um filme independente", explica Leah Rozen, crítica de cinema da revista People. "Isto não tem a ver com a sua qualidade enquanto actrizes, mas com a sua prestação no box-office."

Isto são só teorias. Meryl Streep é cabeça de cartaz aos 60 anos, Madonna é a incontestável rainha da pop aos 51 anos e Sandra Bullock continua a fazer comédias românticas aos 45. Não custa envelhecer. O que custa é saber envelhcer.

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