Leucemia Linfocítica Crónica representa 30% das leucemias em Portugal

Pouco conhecida, esta doença oncológica conta, em média, com 550 novos casos a cada ano. O diagnóstico faz-se através de um hemograma, a análise de rotina mais comum, e as terapias disponíveis permitem manter uma boa qualidade de vida.
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O mês de setembro é dedicado às doenças do sangue, com um conjunto de datas que procuram consciencializar a população para o vasto espetro de doenças que afetam o precioso fluido que nos corre nas veias. A Leucemia Linfocítica Crónica é uma destas patologias do foro oncológico que, apesar de pouco conhecida, representa cerca de um terço de todos os casos de leucemia em Portugal, e será o tema em debate em mais um episódio dos podcasts da série "Diálogos: Saúde e Futuro", uma iniciativa do DN e da TSF, com o apoio da Abbvie. A conversa, que contará com a participação de Daniela Alves, Hematologista no Centro Hospitalar Lisboa Norte e de José Pedro Carda, Hematologista no Centro Hospitalar e Universidade de Coimbra, estará disponível a partir da próxima quarta-feira, dia 7 de setembro, no site do Diário de Notícias.

Apesar da ausência de sintomas, esta doença que afeta sobretudo pessoas com mais de 60 anos, pode ser facilmente diagnosticada através de uma análise ao sangue, mais conhecida por hemograma, que é também a análise de rotina mais comum, prescrita por qualquer médico de família. No entanto, e apesar do meio de diagnóstico simples e de baixo custo, "é, muitas vezes, preciso o olhar atento de um hematologista para avaliar certas alterações aos padrões", explica José Pedro Carda ao Diário de Notícias. Em alguns casos, acrescenta, os doentes apenas são referenciados para uma consulta de hematologia quando já apresentam alguns sinais, como o inchaço dos gânglios.

Depois de feito o diagnóstico, a boa notícia é que uma elevada percentagem dos casos necessita apenas de uma monitorização regular, através de análises ao sangue, permitindo aos doentes manter uma boa qualidade de vida. "Por vezes é difícil explicar a um doente que tem uma doença oncológica, mas que não irá fazer qualquer tratamento", diz Daniela Alves. A especialista explica que se trata de uma patologia crónica para a qual existe um conjunto de terapias cada vez mais eficaz, o que comporta uma boa dose de esperança para quem é diagnosticado.

Para saber mais sobre a Leucemia Linfocítica Crónica, assista ao podcast no site do Diário de Notícias.

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