Prisão preventiva para suspeito de raptar menina num parque infantil do Seixal

O suspeito de 39 anos está indiciado por três crimes: um de rapto e dois de abusos sexuais agravados
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O homem suspeito do rapto de uma criança de 7 anos, num parque infantil no Seixal, distrito de Setúbal, ficou hoje em prisão preventiva

O homem, de 39 anos, detido na manhã de terça-feira após a denúncia de um cidadão, foi na tarde de hoje presente a primeiro interrogatório judicial no Tribunal Judicial Comarca de Almada, tendo o juiz de instrução criminal decretado a medida de coação mais gravosa, a prisão preventiva.

O arguido é suspeito dos crimes de rapto e abuso sexual de menores.

O caso

A PSP deteve ontem o homem suspeito de raptar uma criança num parque infantil no Seixal, distrito de Setúbal, no passado fim de semana.

O suspeito foi identificado esta manhã na estrada do Talaminho, na Quinta da Princesa, após a denúncia de um cidadão.

"Nós recebemos a comunicação para a esquadra da Cruz de Pau de um cidadão que teria visualizado o suspeito, cerca das 09:40. Fomos para o local e, a cerca de 500 metros do sítio que nos tinham indicado, localizámos o suspeito, pedimos a sua identificação e confirmámos que era o indivíduo", explicou a PSP.

PSP "não tinha conhecimento" de antecedentes criminais do suspeito, de 39 anos e residente no Seixal.

O detido não ofereceu resistência.

O homem estava a ser procurado depois de populares terem feito a sua descrição às autoridades.

De acordo com a PSP, a divulgação de imagens do suspeito "foi fundamental" para a sua localização, por permitir a sua identificação.

O homem foi logo ontem entregue à PJ, a polícia criminal responsável pela investigação, e foi presente esta quarta-feira a um juiz do Tribunal de Instrução Criminal do Seixal.

O desaparecimento da menina, de 07 anos, foi comunicado pela mãe às 18:15 de sábado e já perto das 05:00 de domingo a esquadra Cruz de Pau recebeu o telefonema de um popular que tinha encontrado a criança.

A menina foi levada nessa madrugada para a esquadra e o caso foi entregue à Polícia Judiciária.

Depois de ter sido dado o alerta sobre o desaparecimento da menina, o caso passou de imediato para a PJ de Setúbal, que tem competência territorial para investigações destas.

Porém, quando se percebeu que se tratava de um rapto, foi contactada a Unidade Nacional de Contra-Terrorismo, seguindo uma prática interna da PJ.

A mudança de alçada da investigação para esta unidade é uma situação habitual e acontece também, por exemplo, com assaltos a caixas multibancos com explosivos.

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