CDS-PP exige obras na Escola Secundária de Castro Daire
Em nota de imprensa, o deputado Hélder Amaral diz ainda querer que seja "partilhado com a escola, e demais comunidade educativa, os seus termos e calendário", bem como os meios financeiros necessários.
Deste modo, o CDS-PP quer que a escola possa passar a garantir "dignidade a toda a comunidade escolar".
O partido recorda que a Escola Secundária de Castro Daire, no distrito de Viseu está em funcionamento desde o ano letivo de 1982-1983 e "está bastante degradada", precisando de uma intervenção urgente que possa responder aos problemas que assolam o edifício.
"Sede do Agrupamento de Escolas de Castro Daire, criado em 2010 pela agregação da Escola Secundária de Castro Daire e da Escola Básica de Mões - que engloba 32 estabelecimentos, desde a educação pré-escolar até ao 12.º ano e quatro polos da educação pré-escolar itinerante (Cutelo, Cujó, Granja/Malhada, Moledo) -, este estabelecimento de ensino nunca foi alvo de obras de fundo ao longo dos seus 36 anos", sublinha.
Atualmente, diz ainda o CDS-PP, a escola tem cerca de 500 alunos, mas já foi sujeita a uma lotação superior a 1.000 estudantes, quando a lotação máxima prevista é de 700.
"Hoje, sofre com a idade e com o uso, e a degradação do seu edificado agrava-se de dia para dia. O avançado estado de deterioração da Escola Secundária de Castro Daire é percetível a olho nu e as deficiências estruturais representam um perigo permanente para alunos, professores e pessoal não docente. São evidentes e graves a degradação das coberturas dos pavilhões das salas de aula (com infiltrações de água), dos pavimentos (com buracos) e das paredes (com várias fissuras)", acrescenta a nota.
O CDS-PP diz ainda que "o mau estado das canalizações e esgotos, com frequentes ruturas, está a onerar a escola com um custo mensal superior a três mil euros".
Nos últimos dois anos, acrescenta, "cerca de 40% do parco orçamento da escola, que deveria ser investido em equipamento e em atividades curriculares e extracurriculares, tem sido despendido em pequenas obras urgentes e inadiáveis".
O comunicado cita também o diretor do agrupamento de escolas de Castro Daire, que refere que "a instituição pode mesmo fechar as portas e culpa a desigualdade".
"As condições em que os nossos alunos trabalham são muito diferentes em comparação com outros concelhos e quando se fala em igualdade de oportunidades, as crianças e os jovens de Castro Daire não estão a ser respeitados", diz o responsável.