Voto de Israel à direita complica paz regional

O eleitorado israelita, que amanhã vai às urnas para escolher os seus representantes ao Knesset (Parlamento), está a apostar nos partidos da direita e da extrema- -direita - isto a crer nos resultados das sondagens. A confirmar-se tais cenários, não só é o processo de paz israelo-árabe que está em perigo como as relações de Telavive com aliados como Washington e Bruxelas.

Benjamin Netanyahu, líder do partido Likud (direita), perfila-se como o próximo primeiro-ministro de Israel, cargo que irá ocupar pela segunda vez. Durante a campanha, Netanyahu tem insistido que, uma vez no poder, não haverá qualquer cedência de território nem aos palestinianos nem aos sírios. E, em círculos mais restritos, não hesitou em explicitar que irá resistir às pressões dos EUA para a criação de um Estado palestiniano na Cisjordânia e na Faixa de Gaza. Opiniões similares têm sido avançadas pelo chefe trabalhista Ehud Barak e até pela líder do Kadima, Tzipi Livni. Enquanto o líder do partido Yisrael Beiteinu (russófono, extrema-direita), Avigdor Lieberman, coloca a fasquia mais alta: defende que se retire a nacionalidade aos árabes israelitas e se proceda à "transferência" de populações. A apoiá-lo tem 1,25 milhões de israelitas oriundos do espaço da ex-URSS.

O futuro parece, assim, pouco animador para a paz regional. E, embora muitos recordem que a direita é capaz de fazer acordos de paz, não é menos verdade que a passagem de Netanyahu pelo poder correspondeu a uma época de significativo isolamento de Israel.

O alerta é dado pela própria polícia: as redes sociais na Internet são lugares perigosos. São lugares anónimos e propícios a vários tipos de crimes. Segundo um dos principais investigadores portugueses nesta área, as queixas de crimes sexuais feitos através da Internet têm vindo a aumentar em força.

As autoridades estão a tentar acertar o passo com a tecnologia, algo que não é fácil, porque esta caminha a passos largos e sempre e cada vez mais descontroladamente.

As próprias empresas tecnológicas estão cada vez mais atentas - ainda na semana passada o Facebook expulsou vários milhares de agressores sexuais das suas páginas. O facto de estas comunidades se terem tornado num negócio é um factor positivo para a sua segurança. Ninguém quer anunciar em páginas inseguras, logo quem as tem fará um esforço por as tornar seguras.

Mas mesmo com as autoridades e as próprias entidades que as gerem a trabalhar para a maior segurança, cabe sobretudo aos utilizadores e aos pais precaverem-se. Isto sem ilusões de que estas comunidades virtuais têm um apelo irresistível, mais ainda entre gregários adolescentes. Ninguém pode substituí-los também nessa tarefa.

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