Internacional
25 abril 2024 às 07h40
Leitura: 2 min

Acidente na Namíbia que matou duas portuguesas feriu outros 16 cidadãos nacionais

Um dos autocarros envolvidos no acidente transportava 22 turistas portugueses, turistas do Norte do país que viajavam através de uma agência de viagens.

O acidente na Namíbia que na quarta-feira envolveu autocarros com turistas e provocou a morte a duas portuguesas provocou ferimentos em 16 outros cidadãos nacionais, seis dos quais inspiram algum cuidado, segundo o secretário de Estado das Comunidades Portuguesas.

Num ponto de situação feito à agência Lusa ao início da manhã de hoje, José Cesário disse que, além dos dois mortos, "foram registadas 16 pessoas com vários tipos de ferimentos, seis das quais inspiram algum cuidado, mas não correm risco de vida".

Quatro portugueses já tiveram alta e "há ainda 10 casos com ferimentos ligeiros, que esperamos que com rapidez possam vir a ter alta", acrescentou o governante.

José Cesário disse ainda que "haverá uma terceira pessoa que terá morrido, mas não tem nacionalidade portuguesa".

O secretário de Estado tinha anteriormente dito à Lusa que havia pessoas de várias nacionalidades envolvidas no acidente e que o grupo de turistas portugueses, do Norte do país, viajava através de uma agência de viagens.

Na quarta-feira, o conselheiro das comunidades portuguesas na capital Windhoek confirmou que o acidente ocorreu depois das 15:00 (14:00 em Lisboa), no Vale de Kuiseb, a caminho das maiores dunas de areia de Sossus Vley no deserto da Namíbia.

O acidente envolveu dois autocarros, que transportavam 40 turistas, sendo que numa das viaturas se encontravam pelo menos 22 turistas portugueses, disse Manuel Coelho.

Dos 22 portugueses envolvidos, dois morreram no local.

 O Presidente da República disse estar a acompanhar a situação dos portugueses envolvidos no acidente.

Num comunicado divulgado pela Presidência na quarta-feira à noite, Marcelo Rebelo de Sousa apresentou "sentidas condolências, neste momento de luto", às famílias das vítimas mortais.

O chefe de Estado disse ainda que espera a "rápida recuperação" dos portugueses feridos.