A coligação liderada pelo PSD venceu as eleições regionais dos Açores, como a projeção da Universidade Católica para a RTP indicava, porém não alcançou a maioria absoluta. Com 42,08%, PSD-CDS-PPM elegeu 26 deputados.
Em segundo ficou o PS, com 35,9% e 23 deputados (menos dois do que na anterior legislatura). É a primeira vez desde 1996 que os socialistas não vencem as eleições regionais. Em 2020 acabaram por ir para a oposição, devido ao acordo pós-eleitoral, mas foram os mais votados, com 39,1%.
Em terceiro lugar ficou o Chega, com 9,19% e 5 deputados, o partido que mais beneficiou do escrutínio. Em 2020 teve 5% e elegeu 2 deputados. Agora alcançou 11,78% em São Miguel, o maior círculo eleitoral.
Com a coligação a três deputados da maioria absoluta, e perante este quadro político, o líder do Chega, André Ventura, mostrou-se disponível para um entendimento para um acordo que permita "um governo com estabilidade nos Açores".
Já o líder do CDS, Nuno Melo, saudou a vitória da coligação e disse que são um “estímulo muito grande” para as legislativas de 10 de março no Continente, onde os mesmos partidos concorrem como Aliança Democrática.
Os outros partidos que conseguiram assento parlamentar foram o Bloco de Esquerda, a Iniciativa Liberal e o PAN, cada qual com um representante. O BE perdeu um deputado em relação à anterior legislatura.
Refira-se, como curiosidade, que entre os 11 partidos e coligações que foram a escrutínio, o último classificado, a coligação MPT-Aliança, obteve apenas 4 votos.
A participação eleitoral subiu em relação às eleições de 2020. De acordo com a Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna, estavam inscritos nestas eleições 229.830 eleitores e votaram 115.662, o que significa uma abstenção de 49,67% do total. Em 2020 votaram 104.009 pessoas.