A câmara gerida por Inteligência Artificial (IA) e o processamento informático de fotografia dos smartphones Pixel são um dos maiores avanços da computação móvel da última década e impulsionaram toda a indústria.” A afirmação é de Michael Specht, product manager para as Câmaras dos aparelhos da Google, justificada pelo facto de estes terem sido pioneiros, há sete anos - desde o Pixel 2 - em introduzir IA na captação de imagem.
Hoje, com o Pixel 8 Pro - e apesar da feroz concorrência de modelos como o Samsung S24 Ultra ou do Xiaomi 14 Ultra - o fabricante norte-americano continua a poder afirmar ter serviços únicos, como o Best Take, que permite escolher os melhores rostos de várias fotos da mesma sessão e juntá-los numa única (ler mais AQUI). Ou uma IA generativa que consegue resultados ligeiramente superiores aos da concorrência quando se elimina uma figura de uma foto (ver exemplo AQUI).
Numa “mesa redonda” virtual exclusiva para jornalistas portugueses, decorrida na última semana, realizada (a título de curiosidade) em vésperas de este responsável vir passar férias a Portugal, Michael Specht explicou como através do software tem sido possível extrair informação captada pelas câmaras que parecia não estar lá. “Para nós, a IA é essencialmente utilizada de forma a melhorar os píxeis que já existem”, afirma. “Não para criar novas imagens.”
Algo que é bem patente no modo Noturno/Night Sight, na fotografia, capaz de captar detalhe mesmo sob fraca luz, ou no Video Boost, em que o ficheiro é processado de forma a retirar mais informação do que a que parece conter o vídeo original, tanto em situações noturnas, como diurnas.