A Ucrânia defendeu esta quarta-feira a importância de prosseguir os ataques contra infraestruturas de guerra em território russo, um dia depois de o secretário do Estado norte-americano, Antony Blinken, ter dito que não apoiava essas ações.
Blinken assegurou, durante uma visita oficial a França, que a ajuda às Forças Armadas da Ucrânia vai permanecer, mas demarcou-se dos ataques lançados contra a Rússia, que se intensificaram nas últimas semanas e chegaram a estender-se a zonas afastadas da fronteira comum.
Esta quarta-feira, um dos principais assessores do Presidente Volodymyr Zelensky, Mijailo Podoliak, deixou claro que as forças ucranianas vão continuar com essas ações.
"Se não atacarmos as infraestruturas de guerra da Rússia, incluindo o petróleo refinado, como poderemos reduzir significativamente o potencial de agressão?", interrogou Podoliak.
O consultor de Zelensky explicou que se tratam de ataques específicos e sustentados pelo Direito Internacional, no mesmo sentido de sanções da comunidade internacional, incluindo dos Estados Unidos, para procurar travar o financiamento dos esforços de guerra russos.
"Ou será que preferimos viver com o medo existencial de esperar por uma Terceira Guerra Mundial?", questionou Podoliak.