Médio Oriente
19 abril 2024 às 07h29
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Israel já terá retaliado. "Fortes explosões" no Irão, mas exército israelita não comenta "de momento"

Exército israeita disse que "de momento" não tem comentários a fazer sobre as explosões que ocorreram perto de uma base militar. As instalações nucleares iranianas na província de Isfahan estão "completamente seguras", escreveu a agência Tasnim, ligada à Guarda Revolucionária Iraniana.

A cadeia de televisão norte-americana ABC News noticiou, citando um responsável dos Estados Unidos, que Israel tinha lançado um ataque contra o Irão, na madrugada desta sexta-feira, em resposta aos disparos iranianos contra território israelita.

Esta informação surgiu depois de o Irão ter indicado a ocorrência de "fortes explosões" na província de Isfahan (centro), e depois de Israel ter anunciado a intenção de responder aos ataques iranianos na madrugada de domingo.

As autoridades iranianas suspenderam todos os voos comerciais a partir e com destino a vários aeroportos, incluindo Teerão, disse a agência Mehr, citando as autoridades aeroportuárias. As ligações aéreas foram, entretanto retomadas nos dois aeroportos de Teerão, disse a agência de notícias oficial IRNA

O exército israelita disse à AFP que "de momento" não tem comentários a fazer sobre as explosões perto de uma base militar.

"Não temos comentários de momento", disse um porta-voz do exército.

Entretanto, Israel anunciou que as sirenes de alerta foram ativadas no norte israelita.

As informações são ainda contraditórias, tendo a agência de notícias iraniana IRNA informado que não foram registados danos significativos na sequência das explosões ouvidas durante a madrugada no país.

"Na sequência da ativação da defesa aérea em certas regiões" do Irão "não foram registados danos nem explosões significativos ", escreveu a agência.

A IRNA acrescentou que "não foi recebida qualquer informação sobre o disparo de sistemas de defesa antimíssil".

As instalações nucleares iranianas na província de Isfahan estão "completamente seguras", escreveu a agência Tasnim, ligada à Guarda Revolucionária Iraniana, órgão responsável pela segurança dos centros atómicos do país.

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