A crise do petróleo e suas diversas consequências globais não é um tema incomum em jornais ao longo da história. O assunto era um dos destaques do DN a 2 de março de 1974, data em que os leitores ficaram a saber de um impacto da tal crise que afetava diretamente no bolso dos viajantes de avião. Os bilhetes aéreos ficariam 7% mais caros a partir daquele dia. Aliás, a mesma notícia tinha sido divulgada em janeiro, no primeiro aumento determinado pelas empresas do setor. Este, portanto, foi o segundo aumento consecutivo das passagens aéreas e a informação estava destacada no título. A subida de 6% anterior foi “insuficiente” e representantes das empresas de aviação estiveram em Genebra para discutir novos preços, já que houve um “agravamento no preço dos combustíveis”. O anúncio foi realizado pela IATA, a Associação Internacional de Transporte Aéreo e teve o aval dos governos da Europa, Médio Oriente e África.