Ativistas acusam CML de arrancar cartazes

Ativistas acusam CML de arrancar cartazes

Os ativistas que estão a organizar uma manifestação pelo direito à habitação no dia 27 de janeiro acusam a Câmara de Lisboa de estar a dar instruções a funcionários de limpeza para retirarem os seus cartazes do espaço público.
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Os ativistas que estão a organizar uma manifestação pelo direito à habitação no dia 27 de janeiro acusam a Câmara de Lisboa de estar a dar instruções a funcionários de limpeza para retirarem os seus cartazes do espaço público. “Os nossos cartazes estão a ser arrancados de forma sistemática”, diz ao DN Rita Silva, organizadora da manifestação Casa para Viver, que garante ter testemunhas de que o material que tinham colado em Arroios e na Avenida Almirante Reis foi retirado por funcionários da Meristema, uma empresa que, segundo o portal Base da Contratação Pública, tem um contrato com a Câmara para a “remoção de tags e graffiti na cidade de Lisboa”.

“Não percebemos porquê: com a crise da habitação a atingir números históricos, é mais do que natural que a população se una (e se organize) para pedir respostas aos seus representantes. O que não é natural, mas que tem vindo a revelar-se o modus operandi de Moedas, é fechar e tentar impedir o diálogo da população”, lê-se num comunicado da Plataforma Casa Para Viver, que aponta o dedo diretamente a Carlos Moedas, acusando-o de “reprimir a comunicação” desta manifestação.

Contactada pelo DN, fonte oficial do gabinete do presidente da Câmara de Lisboa nega que tenham sido dadas ordens para retirar cartazes, assegurando que “essas acusações são totalmente falsas”.
M.D.

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