07 setembro 2016 às 19h26

PCP acusa Marcelo de condecorar monopolista e esteio do regime fascista

Os comunistas rejeitam negativamente o ato do presidente, e justificam a posição pelos "negócios obscuros" e pela presença do fascismo nos atos, ainda que filantrópicos de Champalimaud.

DN/Lusa

O PCP enviou esta quarta-feira um comunicado onde condena a condecoração atribuída a título póstumo a António Champalimaud.

Segundo os comunistas " este ato do Presidente da República, se insere na reabilitação de
alguém que acumulou uma fortuna colossal assente nas benesses do Estado, na brutal
exploração do povo português e dos povos das colónias"

Além disso, o partido de Jerónimo de Sousa apela à ilicitude e lembra que o homenageado era fundador de um monopólio criado à "custa de negócios obscuros".

Por fim o PCP, acusou o filantropo de ser um dos "esteio do regime fascista", deixando assim uma clara posição "registo negativo" da condecoração que Marcelo realizou esta quarta-feira, afirmando que nenhum destes atos pode ser apagado, ainda que face aos atos de filantropia de António Champalimaud.