Em declarações à Lusa, o porta-voz daquele movimento histórico, uma das seis formações políticas concorrentes às eleições gerais de 23 de agosto, disse que questões de agenda estão na base do adiamento do lançamento da campanha.
"A campanha será lançada na província do Bié na quinta-feira", avançou Joveth de Sousa, salientando que houve "uma adequação de calendário porque o presidente tem algumas tarefas na Assembleia Nacional por resolver".
Lucas Ngonda, presidente e deputado da FNLA, lidera a lista pelo círculo nacional do partido às eleições gerais, concorrendo dessa forma, por via indireta, ao cargo de Presidente da República.
Segundo Joveth de Sousa, apesar do adiamento, está tudo pronto para que, na quinta-feira, a quarta força política da oposição angolana, com dois deputados, inicie a sua campanha eleitoral, que oficialmente começou no domingo, prolongando-se até 21 de agosto.
Lucas Ngonda tem agendadas deslocações também às províncias da Huíla e Cuando Cubango.
A FNLA é um dos partidos históricos de Angola, que juntamente com o MPLA e a UNITA, iniciou a luta armada de libertação, durante a colonização portuguesa.