11 março 2016 às 13h57

Alentejo, esta terra que amamos

É um velhote empoleirado numa motorizada Famel, a percorrer uma reta sem fim. É o povo que leva um banco para a rua e se junta a apanhar sol no largo da aldeia. É o homem que tem sempre uma navalha no bolso e usa-a para cortar pão e queijo e presunto. É o copo de três que se vira na taberna, até alguém começar a puxar o cante. É a cal na parede. E é o caldo na mesa. Dificilmente haverá melhor lugar para sentir uma terra prometida do que a margem esquerda do Guadiana. É tão grande o Alentejo.

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Ricardo J. Rodrigues
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Ricardo J. Rodrigues