30 novembro 2015 às 00h02

Mexefest terminou em festa com o público regado a champanhe

Depois da catarse coletiva do primeiro dia com Benjamin Clementine, a última noite de Mexefest teve como grandes vencedores Peaches e Patrick Watson. Inesquecíveis os dois

Miguel Judas

A fasquia estava elevada, depois do concerto de Benjamin Clementine no dia anterior, mas no sábado à noite o Coliseu voltou a ser o palco de um dos mais memoráveis concertos desta edição do Mexefest. O responsável pelo feito foi um dos suspeitos do costume, Patrick Watson, que regressou ao festival com estatuto de cabeça de cartaz, desde logo justificado pela reação do público mal subiu ao palco, iluminado por uns bizarros candeeiros-balões.

Com o novo álbum, Love Songs For Robots, na bagagem e todo um manancial de canções pop perfeitas, que ganham ainda mais encanto ao vivo, o músico norte--americano apresentou um espetáculo imaculado, arrebatando todos os presentes, até nos momentos mais intimistas, como quando, com toda a banda reunida junto de si, interpretou a várias vozes o tema Into Giants. Mas o melhor estava mesmo reservado para o final, quando o músico, seguido pela banda, foge do palco, para o camarote presidencial, de megafone, para interpretar o clássico Man Under The Sea, do álbum Close to Paradise, de 2006. Quando todos pensavam que tinha acabado, regressou, para cantar To Build A Home, dos Cinematic Orchestra.

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